Nos últimos anos, muitos criminosos têm se aproveitado da tecnologia para aplicar novos golpes, e entre os mais comuns está o do boleto falso.
Esse tipo de crime simula uma cobrança feita pelo condomínio, empresas e sindicatos, e é encaminhada via e-mail, WhatsApp e até de forma física.
Recentemente, criminosos utilizaram o nome do Secovi Rio para enviar boletos falsos de cobrança a condomínios do Rio, alegando a necessidade de pagamento de uma contribuição social.
No entanto, tudo não se passava de um golpe para enganar quem não conseguia identificar a fraude. E o Secovi, sindicato que teve seu nome usado pelos criminosos, veio a público para alertar sobre essas cobranças ilegítimas.
Infelizmente, esse não é um acontecimento isolado. É cada vez mais comum que golpes desse tipo afetem não apenas os condôminos, mas também os síndicos e administradoras responsáveis pelos pagamentos de serviços essenciais ao condomínio.
Por isso, é fundamental que a gestão esteja sempre atenta para identificar cobranças suspeitas e proteger as finanças do condomínio e alertar os moradores.
Veja a seguir algumas dicas essenciais para identificar boletos falsos e evitar cair nesse tipo de golpe.
Como funciona o golpe do boleto?
Criminosos enviam e-mails, mensagens ou até anúncios patrocinados com links que parecem reais, muitas vezes imitando o site da administradora, banco ou empresa.
Ao clicar, a vítima é direcionada para uma página falsa, que gera um boleto adulterado, e o código de barras e os dados bancários são trocados para contas dos golpistas.
Eles usam logotipos, cores e informações que dão aparência de autenticidade, mas alteram os dados do beneficiário ou código de barras para que, ao pagar, o dinheiro vá direto para eles.
Em outros casos, a mensagem de boleto é apenas um atrativo para direcionar o usuário a uma página fraudulenta, que rouba todos os dados pessoais presentes no dispositivo, que podem ser usados para fins ilícitos e de má-fé.
Sabendo disso, é possível se prevenir? Veja como não cair nessa armadilha!
Saiba identificar um boleto fraudulento
Confira sempre os dados do beneficiário e CNPJ
Antes de realizar ou autorizar qualquer pagamento, verifique com atenção quem está recebendo o valor.
O nome do beneficiário precisa estar completo e correto, assim como o CNPJ, que deve ser conferido no boleto, no contrato ou no site da Receita Federal.
Agora, se o boleto for de um fornecedor novo, pagamento já feito ou serviço não contratado, vale redobrar a cautela e buscar por mais informações oficiais.
Observe possíveis erros no layout ou nas informações
Os criminosos tentam passar credibilidade copiando a identidade visual do emissor real, na expectativa de que a vítima acabe pagando sem desconfiar.
Ainda assim, boletos falsos podem apresentar erros de grafia, cores fora do padrão ou logotipos distorcidos. Por isso, é essencial verificar todos esses detalhes com atenção antes de pagar.
Confirme a origem diretamente
Se receber um boleto suspeito, ligue o quanto antes para o contato oficial da empresa (presente no contrato ou site verdadeiro), mas nunca para os contatos informados no próprio boleto suspeito.
Desconfie de cobranças urgentes
É comum que os golpistas pressionem para o pagamento rápido, alegando multa ou interrompimento do serviço.
Por isso, desconfie de boletos com mensagens alarmistas, principalmente quando não há nenhuma irregularidade ou atraso de pagamento que justifique esse tipo de abordagem.
Utilize ferramentas de gestão confiáveis
Plataformas de gestão condominial são grandes aliadas: permitem gerar boletos padronizados, registrar todas as transações financeiras e ainda facilitam a conferência mensal de pagamentos.
Assim, fica mais fácil identificar qualquer cobrança suspeita ou divergência antes de efetuar o pagamento.
Essas são as principais maneiras de identificar um boleto falso e servem tanto para quem é condômino, e pode receber esse tipo de documento disfarçado de uma cobrança comum, quanto para os síndicos, que podem ser induzidos a pagar algum tipo de contribuição que nem ao menos existe.
É importante ter uma boa comunicação com os condôminos, alertando sempre novos golpes que utilizem o boleto falso como “isca”.
Gostou desse tipo de conteúdo? Aproveite e leia também → 7 dicas para melhorar a comunicação no condomínio
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